Nova Busscar inicia contratação de novos funcionários

Acionistas tomam posse da Busscar e abrem vagas de trabalho em SC

Falência da empresa foi decretada em 2012; cerca de 5,6 mil ex-funcionários ainda devem receber pagamentos.

Uma das principais empresas de carroceira de ônibus do Brasil vai voltar a atuar no Norte de Santa Catarina. Acionistas de um grupo do estado de São Paulo, que compraram a massa falida da Busscar, tomaram posse oficialmente dos parques fabris de carroceria de peças em Joinville e Rio Negrinho na segunda-feira (12).

Depois de cinco anos parada, a fábrica vai voltar a produzir ônibus a partir do ano que vem, com investimentos que vão passar de R$ 100 milhões.

"São mais de cinco produtos diferentes, desde veículos para fretamento até os de dois pisos", conta Maurício Cunha, diretor industrial da Caio Induscar.

Vagas de emprego

Até o ano que vem, 500 funcionários devem ser contratados pela nova empresa, que vai se chamar Carbuss. Ela vai começar com equipes de segurança, manutenção, administração e projetos. Interessado já podem enviar currículos pela internet.

Segundo a RBS TV, primeiro será analisado o que ficou dentro das fábricas, onde ainda estão os chassis com as carrocerias pela metade, peças e equipamentos. Depois que todo o material passar por avaliação para ver o que ainda pode ser usado, começa a contratação dos funcionários da produção.

Falência

A Busscar, que já foi a segunda maior fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil, está há cinco anos sem produzir. Todo o problema começou com uma crise administrativa depois da morte do fundador da empresa.

Em 2012, a Busscar entrou em recuperação judicial, mas teve a falência decretada. Ônibus que estavam sendo montados ficaram pela metade, assim como o pagamento de cerca de oito mil ex-funcionários e credores.

Em março deste ano, a massa falida foi arrematada por R$ 67 milhões, aproximadamente a metade do valor de mercado.

Dívidas e pagamentos

A posse da nova empresa não encerra o caso Busscar. São cerca de 5,6 mil ex-funcionários e 2,5 mil empresas, entre bancos e fornecedores, que ainda devem receber valores antigos.

Já se sabe que os R$ 67 milhões do leilão não vão ser suficientes para pagar todas as dívidas. Caberà à Justiça determinar quanto cada credor vai receber desse recurso e dos outros já garantidos durante o processo.

Os ex-funcionários provavelmente vão ter preferência na hora dos pagamentos, conforme a RBS TV.

Fonte: G1 - O portal de notícias da Globo

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